Na passagem do Zohar Vaerá de hoje, aprendemos que o bem e o mal caminham juntos, eles residem dentro do nosso coração. O Criador não erra. O mal existe para fazer com que o bem se manifeste.
Lemos que bloqueamos a entrada da Luz quando julgamos as coisas como certas ou erradas. As pragas descritas nesta passagem da Torá, na verdade eram bençãos. Assim é também em nossas vidas, o mal acontece para nos tornar merecedores de sairmos da escravidão do nosso ego.
Não devemos duvidar da Justiça Divina, mesmo quando as coisas parecem sem razão e incompreensíveis para nossa mente. As pragas são ferramentas utilizadas pelo Criador para quebrar as clipot dos 10 níveis de consciência. Cada uma delas remete a um aspecto do que passamos ou fizemos.
O Faraó também era um instrumento desse processo, na medida em que ele refletia o que somos enquanto seres primários: no desespero, prometemos tudo... passada a tormenta, esquecemos das promessas. O Criador endurecia o coração do Faraó para que ele chegasse ao nível mais profundo de negatividade e, assim - somente assim, os israelitas, os egípcios e ele próprio poderiam quebrar as clipot que os impediam de conquistar a liberdade.
Vamos escanear o Zohar para entendermos, aceitarmos que o bem e o mal convivem juntos dentro e fora de nós...
Assim como as pragas libertaram os israelitas, todo o mal que esteja acontecendo com a gente e com a humanidade é, indubitavelmente, para arrancar nossa negatividade e nos deixar prontos para a liberdade de sermos unos com a Luz do Criador!
Link para o Zohar Vaera:
http://www.unityzohar.com/uzreadnu1.php?submit=Go%21&parid=5266
Link específico para este tema:
https://www2.kabbalah.com/k/index.php/p=zohar/zohar&vol=16&sec=593
Interessante esta visão, amiga!
ResponderExcluirAs várias vezes em que li a Bíblia, não cheguei a captar esta compreensão de que as "pragas" fossem também bênçãos para todos ali envolvidos.
Realmente devemos encarar as situações ruins da vida com uma nova perspectiva. Um problema, um sofrimento, uma restrição ou uma perda, quando ocorrem, podem se tornar oportunidade para um crescimento pessoal ou consciencial. Não que o mal deva ser desejado ou alimentado obviamente, pois devemos buscar o bem e transformarmos a maldição em bênção.
Vejamos um exemplo. Se um casal recebe um filho com necessidades especiais, seria aquela criança uma maldição? Ou pode tornar-se uma bênção pra ambos os pais que lhes ajudará numa elevação espiritual?
Concordo sobre o que colocou a respeito do faraó. Todos nós temos um pouco do seu comportamento.
Abração!